quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Encontro presencial - 23/11/2009

Nesse encontro, finalizamos as atividades planejadas para o curso Gestar. Inicialmente, as cursistas apresentaram os trabalhos que faltavam e alguns relatórios pendentes. De forma geral, observamos que o critério de entrega de trabalhos foi seguido por todas as cursistas e demonstrou a efetivação do programa em sala de aula.

Logo após as apresentações, demos início às discussões constantes no Guia Geral (p. 34) sobre o que se espera dos professores/cursistas ao final do programa. Para tanto, lemos os objetivos em grande grupo e verificamos quais foram alcançados e o que ficou a desejar.
Diante das discussões, surgiram alguns aspectos relevantes salientados pelas cursistas:

- organização das formadoras na elaboração dos encontros;
- material qualidade exemplar;
- curso globalizando teoria e prática;
- interação entre os cursistas;
- troca de experiências;
- contato com os vários tipos de textos;
- técnicas e atividades diversificadas a serem trabalhadas;
- valorização das diferentes culturas;
- revisão de conceitos (fundamentação teórica)
- conhecimento de novas estratégias de ensino;

Além do que foi positivo, também relataram situações que deixaram a desejar no/sobre o curso:
- falta de tempo para a aplicação de atividades em sala de aula;
- insuficiente a participação dos cursistas;
- chegadas tardias e saídas antecipadas do curso;
- preocupação maior com a certificação;
- falta de cobrança por parte dos órgãos superiores para que todos os professores fizessem o curso.

De forma geral, mesmo com alguns pontos negativos relatados, pode-se ressaltar que o curso Gestar II foi uma experiência positiva tanto para as formadoras quanto para as cursistas, já que propiciou preciosos momentos de reflexão e trocas de experiências sobre a prática pedagógica.

Encontro presencial (16/11/09)



Neste dia, ficamos à disposição das cursistas para atendimento individual. Nessa oportunidade, discutimos as experiências com os alunos, a aplicação dos projetos, facilidades e dificuldades. Além disso, oportunizamos as trocas de materiais didáticos, práticas pedagógicas, principalmente dinâmicas de sala de aula, consideradas pelas cursistas um elementos motivador para alcançar os objetivos nas aulas.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Encontro presencial - 09/11/2009

Nesse dia, os relatórios de projetos desenvolvidos com os alunos durante o ano foram apresentados. Os resultados nos surpreenderam, pois, segundo as cursistas, os alunos se sentem mais motivados em trabalhar de forma diferenciada. Algumas produções foram citadas nas apresentações: cartões postais impressos, varal literário, folders, convites, produções de filmagens, fichas de leituras em forma de teatros, paródias. Observamos como traço marcante nos trabalhos apresentados a importância do envolvimento interdisciplinar na quase totalidade dos projetos desenvolvidos, com especial ênfase na leitura e produção dos mais diversos gêneros textuais. As escolas, de forma geral, estão se empenhando em realizar trabalhos diversificados não só para facilitar como também para atrair a atenção de seus alunos para o ensino da língua.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Encontro presencial - 26/10/2009

























No dia 26/10/2009, concluímos o TP2, cujos assuntos são: 1) Os vários sentidos da gramática; 2) A frase e sua organização;3)Arte: formas e função; 4) Linguagem figurada. Iniciamos nosso encontro com um pensamento. Em seguida, em uma folha sulfite, cada cursista deveria inserir um ponto e, a partir dele, representar seus objetivos e expectativas. Após, passamos um slide “O ponto”. Cada cursista explicou seu pensamento, o porquê da escolha. Logo após a reflexão inicial, abrimos espaço à apresentação de trabalhos e técnicas das cursistas com seus alunos. Com o término desta etapa, iniciamos a apresentação das unidades 5 e 6, 7 e 8. Para representar o assunto, utilizamos pensamentos e textos representativos da arte no cotidiano e na literatura. Em todas as oficinas, oportunizamos o trabalho em grupo que, neste encontro, foi a interpretação do poema “Serão de junho” de Augusto Meyer. Além disso, solicitamos o planejamento de uma sequência de aulas de produção textual a respeito do poema. Várias ideias foram explicitadas pelos grupos: - produção de poema a respeito de outro aspecto climático, - pesquisa sobre os tipos de vento que ocorrem em nosso espaço geográfico, - dramatização do poema com as diversas vozes nele presentes, - trabalho com a música do grupo “Jota Quest”, - transformação do poema em texto em prosa, - comparação do poema com a ilustração. Finalizamos o encontro com um slide “Vida passageira”. Foi um encontro com muita discussão, já que o assunto é bastante difundido em sala de aula e de conhecimento amplo dos professores.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Encontro presencial - 19/10/2009

Iniciamos nosso encontro que finaliza o TP1 com uma frase de Bob Marley para reflexão:

“Os ventos que às vezes tiram algo que amamos são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar... Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado, e sim aprender a amar o que nos foi dado, pois tudo que é realmente nosso nunca se vai para sempre!”

Em seguida, entregamos o texto “Os sapatos de Dona Aracy”, discutindo, dentre muitos assuntos, as transformações com as quais nos deparamos nos diversos momentos de nossa vida. Logo depois, as cursistas apresentaram seus trabalhos, demonstrando suas técnicas, o que foi produtivo e o que precisa ser ajustado.
Iniciamos a unidade 3, discutindo a importância de se trabalhar a partir do texto. No fim dessa unidade, trabalhamos uma técnica de produção textual, partindo de figuras geométricas. O resultado foram textos nos mais diversos gêneros textuais: poema, descrição, propaganda, além de narração. Após o intervalo, lemos o texto “Como funciona o mundo corporativo?’. Passamos à unidade 4, que abordou as várias formas de intertextualidade. Apresentamos a música de Renato Russo “Monte Castelo”, entre outros exemplos de intertextualidade. Faltando pouco tempo para que se finalizasse o encontro, solicitamos que fizessem a atividade da oficina proposta na página 176 do TP, como atividade extra. Finalizamos nosso encontro com um slide falando da vida de Michael Jackson, desmistificando a ideia de fazer pré-julgamentos com relação às atitudes das pessoas.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Trabalhos de alunos da E.E.B. Fridolino Hülse - São Martinho - SC









Com a técnica do decalque, a professora propôs aos alunos a construção de um texto publicitário.

Encontro presencial




No dia 28/09/2009, iniciamos nosso encontro com uma frase: “A Linguagem é a música com a qual encantamos as serpentes que guardam os tesouros dos outros.” (Bierce). Através dela, as cursistas fizeram uma reflexão por escrito com suas percepções sobre o seu conteúdo. Algumas professoras leram suas reflexões. Após, passamos o slide “A fala brasileira”, demonstrando as variedades linguísticas no âmbito regional. Iniciamos a unidade 1, explicitando os conceitos sobre as variedades linguísticas existentes e a sua importância no ensino da Língua Portuguesa. Passamos alguns slides com textos humorísticos a respeito do assunto. Em seguida, começamos a unidade 2, desfazendo alguns equívocos com relação ao ensino no norma padrão. Para introduzir a unidade, passamos o slide “Bacharel em direito” e algumas questões do TP para suscitar discussões sobre o assunto nele abordado. Alguns trabalhos feitos com alunos foram apresentados. Após o intervalo, a turma foi divida em grupos para construir aulas sobre Variedades Linguísticas, bem como quanto ao ensino da norma padrão. Foram distribuídos quatro textos, em três gêneros: história em quadrinhos: “Chico Bento – o orador da turma”; músicas: “A gente somos inútil” (Paralamas do Sucesso) e “Asa Branca” (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira); poema: “Coisas do meu sertão” (Patativa do Assaré). As propostas de trabalho foram apresentadas ao grupo. Para finalizar, utilizamos o slide "Por que os países são diferentes?", cujo enfoque está na atitude das pessoas como elemento motivador e transformador da cultura de um povo.
Reflexões de cursistas a respeito da frase "A Linguagem é a música com a qual encantamos as serpentes que guardam os tesouros dos outros.” (Bierce).
"A linguagem está presente em todos os momentos de nossa vida.Através dela demonstramos realmente quem somos por meio da fala, gestos, escrita.Ela pode ser verbal e não verbal.Nossa linguagem encanta, convence, atrai..."(Profª Loreni)

"Através da linguagem podemos encantar nossos alunos, descobrir os tesouros,ou seja, as habilidades que cada um tem de melhor."(Profª Adriana)

"A linguagem tem o poder de mudar um destino, um fato e até uma história, seu encantamento pode mudar uma vida, tanto para o bem quanto para o mal. Ela pode curar, mas pode também machucar e deixar cicatrizes profundas." (Profª Meri)

"Através da força da palavra, conseguimos embalar nossos ideais de convencer ou não as pessoas, desmistificando as suas angústias, prazeres e dependendo do modo que ela for colocada, alcançamos o inatingível." (Profª Aline).

"Através da linguagem conseguimos descobrir os segredos da comunicação.Ela é como um instrumento, um meio poderoso nas mãos de quem sabe idealizá-la. É o caminho do que há de mais belo em mim e nos outros." (Profª Jales)

"Se usarmos a fala maneira atrativa vamos despertar nos outros a sensibilidade e fazer com que cada qual encontre a sua criatividade.O importante é usá-la para sabermos que todos têm competência, basta despertá-las e colocá-las em prática. (Profª Maria Helena)

"Todo e qualquer tipo de comunicação é a maior arma para o aprendizado. A linguagem é o encantamento de todos os tipos de comunicação. É através dela que encontramos novos conhecimentos, buscamos novos ensinamentos, descobrimos novos tesouros, novas habilidades. O poder da linguagem consiste em dominar um dos maiores problemas, a educação e a falta dela. (Profª Anete)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Encontro presencial - 14/09/2009



No dia 14/09/09, iniciamos nosso encontro com uma mensagem “A gaivota”. Depois da mensagem, pedimos que cada cursista fosse autor de seu texto construindo uma frase com base na mensagem que haviam visto. Lançamos a ideia de expô-las no blog do grupo. Algumas aceitaram e nos entregaram a frase. Em seguida, iniciamos as apresentações dos trabalhos realizados com alunos referentes ao TP5. As experiências mais significativas, do ponto de vista das cursistas, são: - o trabalho com quebra-cabeças, para firmar os conceitos de coesão e coerência textuais e a sequência de questionamentos para construir um texto narrativo. Iniciamos as unidades 23 - “Revisão e edição”. Nesta unidade, utilizamos figuras para produzir textos coerentes e coesos. As figuras deveriam ser colocadas em ordem para que, em seguida, as cursistas pudessem trocar os textos com outra dupla e reescrevê-lo a partir das sugestões das colegas. Essa técnica pode ser utilizada com os alunos – o que possibilita maior motivação, já que as professoras voltam as suas unidades escolares com material para o seu dia a dia. Finalizamos a unidade com o texto “Não à redação. Sim à produção de textos” de Diléa Helena de Oliveira Pires. A unidade 24 tratou sobre a literatura para adolescentes. Apresentamos a unidade, expondo pontos comparativos entre texto literário e não-literário. Para ampliar esse conceito, apresentamos uma figura e demonstramos uma forma simples de fazer o aluno compreender a diferença. Através de uma figura, podemos demonstrar que um texto pode ser literário e não-literário. Para finalizar a oficina, trabalhamos com a coleção “Ziraldo e seus amigos”, já que a maioria das escolas da região utiliza tais livros. Solicitamos ao grupo a elaboração de técnicas de leitura e produção de textos verbais e visuais para seus alunos a respeito dos livros lidos. No momento posterior, essas técnicas foram apresentadas. As sugestões serão inseridas no blog do grupo. Finalizamos com um slide “Tente outra vez”, Titãs.

Frases de cursistas motivadas pela mensagem inicial "A gaivota"

“Para vencer os obstáculos da vida...
Não desista,
Não desanime.
Seja persistente,
Voe alto como a gaivota.
Você é capaz!”
(Profª. Raquel)

“Voar experiência inesquecível. A vida é um constante voar. Voamos baixo, voamos alto, encontramos obstáculos, mas não desistimos de voar. Façamos de nossa vida uma experiência inesquecível.”
(Profª. Estela)

“ Mesmo sós, devemos buscar nossos objetivos, mas se for em equipe. Nos sentiremos mais fortes para alcançá-los”.
(Profª. Mª Helena)


“Seja audacioso, não espere o tempo levar você, pois se você não tem para onde ir, qualquer lugar serve”
(Profª. Valdete)

“Comece, sonhe, alcance...
Por mais difícil e árdua que seja a caminhada, sempre há uma recompensa no final”.
(Profª. Aline)

“A resiliência depende do outro em quem nem sempre podemos confiar”.
(Profª. Mirian)

“LIBERDADE, a grande conquista.”
(Profª. Lorení)

“Assim como a gaivota, devemos estar sempre prontos a alcançar voos mais altos”.



quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Argumentação e linguagem e Produção textual: planejamento e escrita

No dia 31 de agosto, iniciamos a 2ª etapa do Curso Gestar II com o Caderno de Teoria e Prática 6. Abordamos as unidades 21 e 22 tratando dos seguintes assuntos: Argumentação e linguagem e Produção textual no âmbito do planejamento e da escrita de textos. O encontro se iniciou com a mensagem do Pe Fabio de Melo “O caderno”. Em seguida, solicitamos às cursistas que customizassem um marcador de texto com uma frase sugestiva a respeito da mensagem. Todos participaram da atividade e entregaram a um colega. Após, trabalhamos a frase “A experiência dos erros é tão importante quanto ­à experiência dos acertos”. Depois de feita essa reflexão geral, apresentamos o cronograma para o segundo semestre, falamos sobre os trabalhos de alunos, a forma de apresentá-los, o projeto, enfim, avisos gerais para um bom funcionamento do curso. A próxima etapa foi a apresentação de textos argumentativos solicitados no período de recesso. Vários cursistas leram seus trabalhos, que foram muito variados e explicitaram os tipos de argumentos vistos no Caderno de Teoria e Prática.
Iniciamos a apresentação das unidades de forma sucinta. Na unidade 21, expusemos os conceitos relativos à argumentação. Aproveitamos os textos dos cursisas e o texto de referência para fundamentar a discussão. Na unidade 22, discutimos alguns conceitos referentes às práticas de leitura e escrita, mais especificamente com relação ao planejamento e à escrita de textos. Depois das discussões, houve um intervalo. Logo, iniciamos um trabalho prático. Propusemos a criação de uma sequência de aulas de produção textual, observando a situação comunicativa e as atividades que auxiliarão os alunos na atividade de pré-escrita, planejamento, escrita de textos variados e revisão dos textos, a partir da técnica do decalque. Levamos as figuras e os materiais necessários para essa atividade. Percebemos o quanto foi interessante fazer uma atividade prática, pois será uma atividade possível e agradável de ser trabalhada com os alunos. Essa atividade de planejamento será apresentada no próximo encontro. Finalizamos o encontro com o slide “Bom resto de ano”.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Releitura do texto "A pesca" de Affonso Romano de Sant'Anna a respeito do Curso Gestar

Gestar

A ideia
O desejo
O curso

O silêncio
O conflito
A aceitação

A expectativa
O momento
O encontro

Os livros
Os textos
As mensagens

O aconchego
O riso
O lanche

As professoras
As alunas professoras
As apresentações

O Gestar criança
O Gestar crescimento
O Gestar acontecimento

O Gestar coração
O Gestar emoção
O Gestar show.

(J.Mª. D.B)



Gestar

A notícia
A preocupação
O conformismo

O primeiro dia
A expectativa
A aprovação

As professoras
As ideias
As colegas
Que legal!

Troca de experiências
Ensinamentos
Coisas para não esquecer

As dificuldades
Relatórios
Projetos
Ufa! Quanta coisa

Nada mal
No fim
A Saudade

(A.K.S)


O show Gestar II

A escola
O convite

A professora
A ida
O transporte
As oficinas
A apresentação
As idéias
As mensagens
O conhecimento
O amadurecimento
A aplicação
As mudanças
A diferença
O elogio
A autoconfiança.
(V.W.M)

Encontro presencial - 06/07/2009



O início do encontro do dia 06/07 ficou sob responsabilidade de um grupo de cursistas que com uma atividade em grupos para que percebêssemos características de nossas colegas. Utilizaram a música de Milton Nascimento “Bola de Meia, Bola de Gude”. A turma se empenhou na tarefa.
Iniciamos as unidades. Para começar a unidade 19, trouxemos o texto “Sem pé nem cabeça” para todos perceberem a necessidade de coesão em um texto. Logo, repassamos os tópicos ali apresentados. Para finalizar essa unidade, entregamos o texto “Os sapos” analisando elementos coesivos e como pode ser trabalhado com os alunos.
Apresentamos a unidade 20 sobre os elementos implícitos do texto e suas implicações lógicas. No fim, cada grupo ficou responsável por um exercício de cada seção para ser apresentado ao grande grupo. Esta atividade foi concluída após o intervalo. Em seguida, iniciamos a proposta de atividades, constante do caderno de teoria e prática. Levamos várias imagens que as cursistas poderiam utilizar para fazer o seu cartaz de propaganda utilizando-se das observações dos TPs. No fim, os trabalhos foram apresentados a todos.
O último momento de nosso encontro foi reservado à avaliação. Entregamos uma folha em que, sem identificação, cada um colocou as suas observações positivas, negativas e possíveis sugestões. Após lermos todas as avaliações percebemos o quanto é gratificante o esforço depreendido no trabalho. Foram unânimes ao afirmar que as formadoras estão preparadas, trazem muitas novidades, textos, slides. Falam até dos momentos descontraídos que passam no curso. Consideram o material excelente e que pode muito bem ser trabalho com os alunos. Estamos satisfeitas com os resultados. Outro momento importante do encontro foi que aproveitamos o texto “A pesca” de Affonso Romano de Sant’Ana para trabalhar com as cursitas o tema "Curso Gestar”. Finalizamos essa primeira etapa satisfeitas com os resultados pedagógicos.
O encontro foi concluído com o slide “Sugestões”, em que fala de atitudes positivas que devemos ter em nosso dia-a-dia.
Como deu para observar, optamos por deixar o Avançando na Prática para o mês de agosto, pois não houve tempo hábil de realizar os trabalhos do último TP. Consideramos essencial a entrega do projeto. A primeira etapa do curso mostrou-se produtiva e positiva.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Paródia com a música de Daniela Mercury




Trabalhos de alunos


Edinara Nalei Steffen - 7ª série, demonstrando, através de colagens, como seria a sua cidade ideal. Esse trabalho é uma releitura do texto "Admirável mundo louco" de Ruth Rocha. A aluna produziu a cidade de seus sonhos.

Encontro presencial - 29/06/2009


Iniciamos o encontro do dia 29/06/09 com um slide “O sentido da vida” que salienta a necessidade da transformação, de seguir novos caminhos, abandonar o passado. Como complemento, entregamos a frase “Não somos o que sabemos. Somos o que estamos dispostos a aprender”. Dessa forma, iniciamos a exposição das unidades 17 e 18. A unidade 17 enfatizou a estilística na linguagem. Para enriquecer o nosso trabalho, trouxemos a música de Tom Jobim (releitura do poema de Manuel Bandeira – "O Trem de ferro”). A partir daí, questionamos a existência de um diálogo entre a música e o poema. Todos perceberam que nas duas formas textuais temos ressaltado o plano do som, deixando o sentido em segundo plano. Como complemento, entregamos o texto “Pedro do Trilho e Maria Fumaça”. Nas seções desta unidade, no plano do som também trouxemos o texto “Português de estrada”; no âmbito da palavra, o poema “Convite”, o texto “Palíndromos” e, no plano da frase e enunciação, o conto do caderno de teoria e prática “Nunca é tarde, sempre é tarde”. Percebemos, com isso, que os textos trazidos como atividades extra tornam o encontro mais atrativo. Para finalizar esta unidade, apresentamos a música “Canção do amigo” (Rui Biriva) para demonstrar a cuidadosa seleção de palavras que o autor faz, o que não deixa de ser estilo pessoal de composição. Para começar a unidade 18, apresentamos algumas palavras isoladas e perguntamos aos cursistas se viam ali alguma coerência. Claramente, disseram que de forma descontextualizada seria difícil de perceber coerência. Pedimos, então, que alguém construísse um texto coerente com tais palavras. Tarefa prontamente concluída por uma cursista. Em seguida, utilizamos um slide (Caixa de primeiros socorros) para demonstrar que com a transposição de gêneros (de um gênero utilitário para um gênero literário) conseguimos encontrar coerência, além do estilo, cuja intenção é emocionar o leitor. Em seguida, os cursistas observaram que a coerência se dá tanto em textos verbais como em textos não verbais (foram mostrados os slides com exemplos do TP – que são ótimos para serem trabalhados). A coerência também é observada em anedotas e piadas, que além de tornar o encontro atrativo, identificam o assunto de forma bem eficaz. Para finalizar a unidade, passamos um vídeo de Charles Chaplin salientando a importância do leitor na construção da coerência e percepção do estilo do texto. Foi uma atividade muito proveitosa também. Depois disso, iniciamos as apresentações dos trabalhos feitos com os alunos. Seis pessoas expuseram suas experiências ao grupo, sendo que a maioria evidencia os pontos positivos, ainda que instigados a tratarem também dos aspectos negativos. Após o intervalo, passamos o slide “O sapo professor” para descontrair. Nesse momento, iniciamos o trabalho que havia ficado pendente na oficina anterior para ser apresentada. O trabalho seguinte foi a produção e apresentação dos trabalhos expostos na proposta de atividades do TP. Pedimos a todos para lerem as unidades seguintes para que possam participar mais ativamente do encontro. Convidamos, também, um grupo de cursistas para ficar responsável pelos momentos de descontração. Assim, esperamos maior envolvimento no encontro das unidades 19 e 20. De forma geral, foram ótimos momentos de estudo e descontração.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

TP4 - Releitura do poema de Carlos Drummond de Andrade por alunos da E.E.B. Dom Joaquim - Braço do Norte - SC

Cidade amada

Entre o mar e a serra
Na beira do rio
Do rio Braço do Norte
Se espalhou o casario,
cresceu linda e forte
Longe do norte
E perto do sul.

Lugar da minha infância
Que me viu crescer
cada vez mais moça,
Braço do Norte,
Pra sempre em mim
Na minha lembrança.

Por mais que eu ande
Por mais lon ge que eu vá
Braço do Norte
Eu vou te levar...
Eu vou te levar...
(G.M.R.de F.)


Mini cidadezinha

Uma cidade em construção
Porém já cheia de poluição
O cheiro espalhado
Homens no telhado
Pobreza, fofoca
Tudo em minha volta
Crianças na rua
Uma cidade pequena
Cheia de gente
Mas poucos tem consideração
Com essa cidade em construção.
(F. R.P.T.)

Trabalhos de alunos da E.E.B. Fridolino Hülse - São Martinho - SC








Convite para a Festa Junina da E.E.B. Fridolino Hülse - São Martinho - SC

Encontro presencial - 15/06/2009


Reflexões

O encontro do dia 15/06 iniciou-se de forma conturbada. O que contribuiu para esse incidente foi de ordem financeira. Muitos cursistas se atrasaram por falta de transporte. As atividades do dia não avançaram conforme o planejado. Logo após a motivação, que se deu através de uma frase sobre leitura e, após, com o slide “Homens e livros”, oportunizou-se aos cursistas que apresentassem os trabalhos realizados com seus alunos. Alguns professores demonstraram suas ótimas experiências, inclusive uma professora que aproveitou o tema “Festa Junina” aliada à Festa da Escola para, além de discutir o tema, produzir com os alunos convites juninos originais. Assim, outros trabalhos foram sendo expostos. Sem que ninguém quisesse mais se expor (e com o tempo no limite – já era hora do intervalo!), entregamos a caixa com frases ao som da Aquarela de Toquinho. As frases deveriam ser completadas mediante os assuntos inseridos nas unidades. Foi a partir desta dinâmica que uma professora apresentou a ideia de trabalhar com seus alunos a ficha de leitura. E são essas trocas de experiências as responsáveis por inúmeras mudanças de posturas. Por motivo de insuficiência de tempo, deixamos as unidades para serem trabalhadas após o intervalo. Sabíamos que muitas informações planejadas não seriam repassadas da forma como havíamos planejado. Apresentamos as unidades, utilizando-se de poemas, textos narrativos, slides, música. Com essa etapa concluída, a turma foi dividida em grupos para realizar a proposta de atividades do caderno de teoria e prática. Infelizmente, pouco tempo restava para essa tarefa. Combinamos de apresentar os trabalhos na próxima oficina. Além disso, solicitamos um depoimento do processo de aquisição da leitura e da escrita de cada cursista para inserir no blog do grupo. Tivemos pouco tempo para introduzir a próxima unidade. Para finalizar, passamos um slide “O beijo”.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Pensamento

“Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno”.
Magda Becker Soares

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Registro Reflexivo - UNIDADES 13 e 14 – TP4

No dia 01/06/2009, realizamos o encontro referentes às unidades 13 e 14 (TP4). Iniciamos com um slide “Pedagogia do amor”, que mexeu muito com os cursistas, ficaram atentos até o fim. Entregamos a frase de Magda Soares sobre letramento “ Se alfabetizar significa orientar a própria criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e escrita". Em seguida, conforme o planejamento, teríamos que passar cenas do filme “Narradores de Javé” para suscitar uma discussão a respeito do tema “Letramento e práticas da cultura oral e escrita”. No entanto, por motivos técnicos, não conseguimos cumprir essa tarefa tal qual planejado. No final, consideramos um ponto positivo, pois foi feito um relato oral do filme, apresentando os pontos-chave da questão. Em seguida, passamos ao assunto de nossas unidades. Primeiro, a unidade 13, finalizando com um slide sobre placas ridículas. Todo o grupo se descontraiu e aprovou. Na sequência, apresentamos a unidade 14, exemplificando, com algumas imagens, as implicações das possibilidades de interpretação, tais como a inferência, a polissemia, a ambiguidade e o conhecimento prévio. Entregamos aos cursistas três textos sobre o assunto: “A galinha pulou a cerca”, “ Não deixe de ler” e “Fixe seus olhos”. Para fechar as reflexões teóricas, apresentamos um slide, em que transparece o humor. A “personagem” utiliza palavras descabidas, mas que dá a entender uma aparente aprovação do ouvinte. Procuramos, com isto, demonstrar que algumas pessoas podem não ter um alto índice de letramento, mas que, de certa forma, reconhecem o uso e a função de um determinado gênero, neste caso especial o discurso. Após o intervalo, entregamos o poema de Kate M. Chong “O que é letramento?” com a devida interpretação (por Magda Soares) para leitura e apreciação dos cursistas. Antes de iniciarmos as apresentações dos trabalhos, sugerimos algumas propostas de trabalho em parceria, trouxemos para a oficina materiais que estão sendo desenvolvidos por professores de Matemática e que podem aflorar o trabalho em conjunto. Por motivo de tempo, invertemos os trabalhos e fizemos a proposta de atividades em primeiro lugar para depois fazermos as apresentações do “Avançando na prática”. Foi um ótimo encontro, trouxemos inúmeras atividades, propiciamos risos e empolgação. O conteúdo era denso e muitas novidades a serem apresentadas. Mas, pecamos na organização do tempo por acreditar que esta ordem de atividades seria mais proveitosa. Para o próximo encontro, combinamos de fazer a troca de experiências logo no começo do encontro, já que consideramos um momento muito especial. As trocas de experiências foram proveitosas, embora poucas pessoas falaram (devido ao tempo). No fim do encontro, aproveitamos o tema gerador “Cidade” e colocamos um videoclipe de Daniela Mercury: “O canto da cidade”.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Registro Reflexivo - Unidades 11 e 12 - TP3

Iniciamos o segundo encontro (18/05/2009) com um filme “Quem mexeu no meu queijo”. Fizemos alguns comentários sobre o filme comparando com as nossas atitudes, com a nossa postura como professores. Em seguida, a formadora Deise deu início à exposição dos conteúdos previstos na Unidade 11, explorando muito bem os exemplos e atividades do caderno de Teoria e Prática. Para fechar a sua explanação, entregou o texto “Na mata”, pedindo aos cursistas para que observassem as sequências narrativas e, após, como descontração, procurassem os nomes dos 18 bichos contidos no texto. Todos adoraram esta atividade.
Mo momento seguinte, apresentei a Unidade 12. Demonstrei as relações que há entre as sequências narrativas e os gêneros. Utilizei como exemplo os provérbios e ditados populares, conforme atividade 3, da página 149 do caderno de Teoria e Prática. Em seguida, passei um slide ‘Mensagem por fotos’ que os cursistas também ficaram fascinados. O que percebo, como isto, é que os professores querem novidades e atividades criativas e que despertam interesse deles e também que poderão usar com o seus alunos.
Depois da apresentação das unidades, entregamos a frase “É nos bancos de ensino que a criança começa a garantir o seu verdadeiro lugar” (Renata Ferreira Rios) para introduzir o texto desta mesma autora. Texto: “Os brasileiros criticam as instituições de ensino com todas as suas forças, mas não enfrentam os problemas que prejudicam a educação”. (Renata Ferreira Rios) Este momento também foi muito produtivo, pois os professores gostam de discutir e expor suas idéias.
Depois do intervalo, era o momento mais esperado (pelo menos por mim!) Eu estava ansiosa para saber dos trabalhos dos alunos, se tudo havia corrido bem, quais os pontos positivos e negativos. Que maravilha! Não sou apenas eu que considero a troca de experiências o auge de qualquer curso. A maioria apresentou os seus trabalhos com exemplos trazidos dos alunos. Depois de praticamente todos terem exposto suas atividades, entregamos um chocolate “Prestígio” com a seguinte frase: “SUA DEDICAÇAO MERECE NOSSO PRESTIGIO.” Este momento também foi espetacular. Como as pessoas gostam de ser reconhecidas! Foi ótimo!
O próximo passo foi a realização da proposta de atividades da Parte III do Caderno de Teoria e Prática. Primeiramente, lemos o texto de Jô Soares, depois dividimos a turma em dois grupos, sendo que um ficou responsável pelos argumentos em favor do texto como exercício escolar; o outro pelos argumentos que mostravam não se tratar de um exercício escolar. Os grupos apresentaram seus argumentos, fundamentando-os.
Para finalizar o conteúdo da unidade, oralmente, discutimos as seguintes perguntas:
1) Compare esse texto com a crônica da p. 34 (TP3) “Lasanha à recessão gratinada”. O que há de semelhante? O que você pode observar de diferente?
2) Que gênero textual serviu de base para o autor? Por que você acha que ele escolheu este gênero? Que efeitos ele procurou com esta escolha?
3) Que sequências tipológicas aparecem neste texto? Destaque duas de cada tipo que encontrar. Qual a predominante? Por quê?
Após ouvir as respostas, fizemos um fechamento das discussões sobre sequências tipológicas e gêneros textuais. Acreditamos que houve compreensão do conteúdo. Cabe salientar que todos estão aprovando essa forma de trabalho com os alunos, estão satisfeitos com o resultado das produções. Uma coisa chamou a atenção: o fato de quase a totalidade citar como ponto de dificuldade as incorreções gramaticais dos alunos.
Sobre os trabalhos, muitos professores preferiram adequar às propostas outros textos com temas mais pertinentes para sua aula – o que considero positivo, pois viram que não precisam parar com o seu planejamento para realizar a proposta do curso. Além disso, colocaram que os alunos se sentem mais motivados para a leitura, expor algo seu é muito mais interessante.
Algumas opiniões de professores: “Superou meus objetivos” “(...) e o mais importante são textos originais” (J.M.D.B); “Essas atividades foram bastante produtivas, pois todos participaram, quiseram ler seus textos, dar opiniões, queriam escrever mais e mais textos. Acredito que meus objetivos foram alcançados, pois os alunos fizeram trabalhos ótimos.” (L.F.S)
Outro ponto que chamou a atenção é como a gramática está sendo trabalhada de forma contextualizada. Por exemplo: os verbos do passado podem ser trabalhados no texto biográfico de Carlos Drummond de Andrade. A grande dificuldade apontada pelos professores que escolheram esta proposta foi a adequação dos verbos no passado e a distinção entre 1ª e 3ª pessoa do singular. Nessa proposta, há também os professores que aproveitaram as aulas de leitura que fazem semanalmente na escola para utilizar os autores dos livros conhecidos pelos alunos.
De forma geral, essa primeira experiência com “Avançando na Prática” foi positiva, pois mesmo diante de tantas dificuldades no seu dia-a-dia, os professores mostraram-se empenhados e satisfeitos.

quarta-feira, 6 de maio de 2009


Registro Reflexivo - Unidades 9 e 10 - TP3


No dia 04 de maio, realizamos nossa primeira oficina com os cursistas de Língua Portuguesa. Eu estava apreensiva quanto à recepção e com receio de que nada fosse novidade para eles. Iniciamos o dia fazendo as apresentações, através de um cartaz contendo a seguinte afirmação: “Para construirmos uma escola de qualidade é necessário...”. Assim, cada professor foi inserindo uma palavra que simbolizava o que de mais importante há para construir uma escola de qualidade. O início foi tímido... Fizemos um fechamento para esse momento e cada formadora acrescentou algo que considerava importante. Eu salientei as palavras ‘parceria’ e ‘renovação’, pois nada se faz sem um corpo docente ativo no ambiente escolar e sem que haja mudanças. Para abrirmos o tema, colocamos no data show um slide ‘A águia e o homem’ que ilustra com dinamismo e impacto a importância da renovação, mesmo que, às vezes, seja um processo difícil e doloroso, ainda que necessário. A unidade 9 foi apresentada pela formadora Deise, que enriqueceu sua exposição com exemplos práticos do seu cotidiano e também retirados do Caderno de Teoria e Prática. No momento da explanação sobre a relação sociocomunicativa, foi entregue aos cursistas um texto para leitura e apreciação (Apuros de um analfabeto). Após o intervalo, iniciei a unidade 10, trouxe à discussão conteúdos relativos ao gênero literário e ao não-literário. Finalizei a apresentação com o gênero Cordel, trazendo para leitura um texto ‘Cordel adolescente, ó xente!’. Após as apresentações das unidades, solicitamos que no próximo encontro os cursistas tragam o seu relato de um ‘Avançando na Prática’. Posterirmente, dividimos a turma em grupos de séries afins para realizarem a ‘Proposta de Atividades’, que consta na parte III da Oficina. Os grupos apresentaram os seus trabalhos, mostraram empenho e desprendimento. Acredito que, além de enriquecedor, foi um momento de comprometimento e que contou com a maior participação dos cursistas, de forma nenhuma desmerecendo suas contribuições ao longo da oficina. Em uma das apresentações, surgiu o tema do próximo encontro (texto narrativo, descritivo, dissertativo). A formadora Deise, então, aproveitou a oportunidade e salientou o assunto da oficina seguinte. Depois de todos os trabalhos apresentados, sugerimos aos cursistas que poderíamos criar um banco de dados com as atividades planejadas e apresentadas nas oficinas. Talvez até seja interessante criar um blog com todas essas atividades. Isso ainda será discutido com todo o grupo. Por fim, colocamos um slide “É preciso saber viver” Roberto Carlos e Titãs. Todos cantaram juntos, foi muito agradável. Elogiamos muito nosso grupo, agradecemos a presença de todos e acreditamos que vai dar certo. Estamos muito empenhadas nesse processo e esperamos estar no caminho certo.
Obs. O tempo para cada momento da oficina não foi muito rígido. Observei, ao final, que os grupos são bem dinâmicos e fizeram a proposta de atividades rapidamente. Isto faz com que, para o próximo encontro, tenhamos preparadas outras atividades para esses momentos. Penso que daria para trabalhar os textos de referência.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Registro Reflexivo - 1º Encontro

Registro reflexivo:
No dia 28 de abril de 2009, aconteceu o primeiro encontro com os cursistas do programa Gestar II na 36ª Gered. Denominamos o encontro de ‘Oficina Introdutória’, em que foram entregues os materiais aos cursistas da área de Língua Portuguesa e de Matemática. Primeiramente, a Gerente de Educação, Catea Alberton, proferiu um discurso sobre a importância do curso para que aconteçam mudanças no processo de ensino-aprendizagem. Na sequência, o coordenador geral, Ademar Rohling, apresentou o Gestar II a todos os presentes. Após o intervalo, nós, formadoras, fomos convidadas a dar maiores informações sobre os dias de curso, aplicação, carga horária, enfim, todos os detalhes de seu funcionamento. Surgiram questões de professores que se mostram resistentes a esse trabalho, no entanto já eram questionamentos esperados. Havia, também, aqueles olhares positivos e de aceitação que nos impulsionam a iniciar a oficina na próxima segunda-feira – 04/05. Concluímos nossa fala e adiantamos a importância de ler o material para a próxima semana. Assim, poderemos tecer discussões fundamentadas em leituras prévias.

sábado, 25 de abril de 2009

Memorial

Reminiscências... Minha vivência com educadores vem de anos. Gerações que, de certa forma, ajudaram a construir minha história como educadora. Minha mãe, hoje aposentada, sempre atuou em direção e supervisão de escolas e isso era motivo de deboche e, sem dúvida, incomodava muito. Por conta disso, sempre fui prejudicada e posta de lado nas turmas em que estudei. Fiz todo o ensino fundamental em escola pública. Somente o último ano do Ensino Médio concluí em escola particular, já que minha mãe mudou-se de cidade para trabalhar. Foi neste ano que conheci minha professora de Língua Portuguesa e daí partiu o incentivo para que cursasse a faculdade de Letras. Isso veio a se concretizar, com o vestibular, quando eu já havia completado 17 anos. Então, iniciei minha graduação. Foi um início difícil, pois sair de uma cidade pequena e ter que “se virar” em uma cidade grande não foi tarefa fácil. Acredito que faltava maturidade para me desenvolver com mais profundidade na escolha que havia feito. De qualquer forma, continuei estudando e aproveitando todas as propostas de estudo e pesquisa que surgiam. Já no 2º semestre, lutei para conseguir uma bolsa de estudos que, além de me aperfeiçoar, serviria também para ajudar nas despesas. Não vou esquecer da primeira vez que recebi remuneração por estar estudando. Que vitória! Era tudo para mim. E assim o tempo foi passando e surgiram outras oportunidades de estudo. Cheguei até a conseguir o meu sonho: trabalhar e receber uma bolsa do CNPq. Bom, aí foi o auge de minha graduação. Tudo o que eu queria se concretizou. Mas, foi no final da graduação que parti para a minha área de atuação – a prática da sala de aula. Lecionei em várias escolas, no entanto a primeira foi a que marcou o início da minha carreira. No primeiro dia, os alunos da 5ª série estavam sobre as carteiras, gritando, sem limites. Já havia algum tempo que estavam sem professor e a maioria dos alunos tinha idade superior à normalidade da série. Com certeza, foi uma situação inesperada e, se fosse hoje, talvez eu soubesse como agir e fazer tudo diferente, mas na época foi difícil de superar. Depois disso, trabalhei em outras escolas da rede estadual e municipal. Até que, em 2001, fiz o Concurso Público para o Ensino Estadual, através do qual me efetivei na cidade onde resido (São Ludgero). Optei por escolher apenas 20 horas de serviço, pois neste mesmo tempo soube de minha aprovação no meu curso de Pós-Graduação. Tive que dividir meu tempo, viajar duas vezes por semana para estudar e o restante do tempo lecionar. Depois de dois anos aliando estudo ao trabalho, consegui defender trabalho de conclusão de curso. Aí, posso dizer que consegui respirar aliviada... E a turbulência passou. Ampliei minha carga horária para 40 horas semanais. Resolvi continuar com meus alunos de 5ª série. Já faz 8 anos que trabalho nessa escola e nela fiz amigos. Além disso, acredito que também fiz a diferença. Às vezes, não vamos mais longe por conta dos padrões que nos emolduram e se desvencilhar do que já está determinado não é tarefa fácil. Com novas experiências, vejo o quanto ainda posso transformar. Só não basta pensar diferente, é preciso realizar o que acreditamos.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Resumo do Guia Geral

O Gestar II é um programa de formação continuada semipresencial, cujo objetivo é melhorar o processo de ensino aprendizagem, com especial atenção à elevação da competência dos professores e de seus alunos. Assim, é automático o aperfeiçoamento da capacidade de compreensão e intervenção sobre a realidade sócio-cultural.
O Guia Geral é constituído por cinco unidades que tratam dos seguintes assuntos:
A unidade 1 apresenta o Gestar II como um programa embasado em estudos individuais e coletivos. Nos encontros presenciais, os professores terão possibilidade de trocar experiências, planejar situações didáticas para, posteriormente, aplicar com seus alunos e analisar a prática de sala de aula. Esses trabalhos serão orientados por um formador que coordena as atividades e avalia o desenvolvimento dos cursistas.
A unidade 2 aborda conceitos relativos à proposta pedagógica: concepção sócio-construtivista que evidencia um processo coletivo de construção do conhecimento, em que professor e aluno interagem e expõem suas dúvidas e experiências aliadas ao conhecimento historicamente construído. Especialmente na área de Língua Portuguesa, tem-se por objetivo possibilitar ao professor um trabalho que propicie aos seus alunos o desenvolvimento de suas habilidades de compreensão, interpretação e produção de diferentes textos.
O tema da unidade 3 é a Implementação do Gestar II. O material de estudo é composto por seis cadernos de Teoria e Prática (TPs), cada qual com quatro unidades subdivididas em três seções. O caderno de Teoria e Prática divide-se em três partes: Parte 1 – contém as unidades; Parte 2 – lição de casa (atividades que serão implementadas com os alunos e relatadas ao formador); Parte 3 – oficinas (encontros presenciais quinzenais, com duração de 4 horas, com atividades a serem desenvolvidas ora individual ora coletivamente). A forma de avaliação dos cursistas dar-se-á, principalmente, através dos seguintes itens: - freqüência de 75% das horas presenciais; - entrega das atividades ‘Lição de casa’ (relatos da prática de sala de aula); realização do projeto e auto-avaliação. Neste âmbito, o formador também tem suas atribuições: - planejar os encontros presenciais; - participar da apresentação do programa; - acompanhar a prática pedagógica; - executar as seções presenciais; - listar as dificuldades mais freqüentes; - avaliar o desenvolvimento do professor.
A unidade 4 trata das expectativas de mudanças através da implementação do programa. Em Língua Portuguesa, através de textos significativos, haverá uma reestruturação na forma de conduzir os trabalhos em sala de aula. Esperam-se, com isso, reflexos positivos para todas as áreas envolvidas no processo, ou seja, em toda a comunidade escolar.
A unidade 5 refere-se aos procedimentos de utilização dos Cadernos de Apoio à Aprendizagem do Aluno. São seis cadernos na versão do aluno e do professor complementares aos cadernos de Teoria e Prática e têm como objetivos: - subsidiar as aulas com atividades individualizadas; - promover atividades para ensinar conteúdos que o aluno não aprendeu.
Com vistas nesse processo, o objetivo central é desenvolver nos alunos a competência discursiva e textual através de situações significativas. Assim, a comunidade escolar vai compartilhar dos pressupostos apresentados pelos PCNs que visam à formação de indivíduos reflexivos e críticos em seu meio social. E isso se dá através do processo de reflexão e uso significativo da linguagem.

sábado, 21 de março de 2009

"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."


(Clarice Lispector )