Iniciamos o segundo encontro (18/05/2009) com um filme “Quem mexeu no meu queijo”. Fizemos alguns comentários sobre o filme comparando com as nossas atitudes, com a nossa postura como professores. Em seguida, a formadora Deise deu início à exposição dos conteúdos previstos na Unidade 11, explorando muito bem os exemplos e atividades do caderno de Teoria e Prática. Para fechar a sua explanação, entregou o texto “Na mata”, pedindo aos cursistas para que observassem as sequências narrativas e, após, como descontração, procurassem os nomes dos 18 bichos contidos no texto. Todos adoraram esta atividade.
Mo momento seguinte, apresentei a Unidade 12. Demonstrei as relações que há entre as sequências narrativas e os gêneros. Utilizei como exemplo os provérbios e ditados populares, conforme atividade 3, da página 149 do caderno de Teoria e Prática. Em seguida, passei um slide ‘Mensagem por fotos’ que os cursistas também ficaram fascinados. O que percebo, como isto, é que os professores querem novidades e atividades criativas e que despertam interesse deles e também que poderão usar com o seus alunos.
Depois da apresentação das unidades, entregamos a frase “É nos bancos de ensino que a criança começa a garantir o seu verdadeiro lugar” (Renata Ferreira Rios) para introduzir o texto desta mesma autora. Texto: “Os brasileiros criticam as instituições de ensino com todas as suas forças, mas não enfrentam os problemas que prejudicam a educação”. (Renata Ferreira Rios) Este momento também foi muito produtivo, pois os professores gostam de discutir e expor suas idéias.
Depois do intervalo, era o momento mais esperado (pelo menos por mim!) Eu estava ansiosa para saber dos trabalhos dos alunos, se tudo havia corrido bem, quais os pontos positivos e negativos. Que maravilha! Não sou apenas eu que considero a troca de experiências o auge de qualquer curso. A maioria apresentou os seus trabalhos com exemplos trazidos dos alunos. Depois de praticamente todos terem exposto suas atividades, entregamos um chocolate “Prestígio” com a seguinte frase: “SUA DEDICAÇAO MERECE NOSSO PRESTIGIO.” Este momento também foi espetacular. Como as pessoas gostam de ser reconhecidas! Foi ótimo!
O próximo passo foi a realização da proposta de atividades da Parte III do Caderno de Teoria e Prática. Primeiramente, lemos o texto de Jô Soares, depois dividimos a turma em dois grupos, sendo que um ficou responsável pelos argumentos em favor do texto como exercício escolar; o outro pelos argumentos que mostravam não se tratar de um exercício escolar. Os grupos apresentaram seus argumentos, fundamentando-os.
Para finalizar o conteúdo da unidade, oralmente, discutimos as seguintes perguntas:
1) Compare esse texto com a crônica da p. 34 (TP3) “Lasanha à recessão gratinada”. O que há de semelhante? O que você pode observar de diferente?
2) Que gênero textual serviu de base para o autor? Por que você acha que ele escolheu este gênero? Que efeitos ele procurou com esta escolha?
3) Que sequências tipológicas aparecem neste texto? Destaque duas de cada tipo que encontrar. Qual a predominante? Por quê?
Após ouvir as respostas, fizemos um fechamento das discussões sobre sequências tipológicas e gêneros textuais. Acreditamos que houve compreensão do conteúdo. Cabe salientar que todos estão aprovando essa forma de trabalho com os alunos, estão satisfeitos com o resultado das produções. Uma coisa chamou a atenção: o fato de quase a totalidade citar como ponto de dificuldade as incorreções gramaticais dos alunos.
Sobre os trabalhos, muitos professores preferiram adequar às propostas outros textos com temas mais pertinentes para sua aula – o que considero positivo, pois viram que não precisam parar com o seu planejamento para realizar a proposta do curso. Além disso, colocaram que os alunos se sentem mais motivados para a leitura, expor algo seu é muito mais interessante.
Algumas opiniões de professores: “Superou meus objetivos” “(...) e o mais importante são textos originais” (J.M.D.B); “Essas atividades foram bastante produtivas, pois todos participaram, quiseram ler seus textos, dar opiniões, queriam escrever mais e mais textos. Acredito que meus objetivos foram alcançados, pois os alunos fizeram trabalhos ótimos.” (L.F.S)
Outro ponto que chamou a atenção é como a gramática está sendo trabalhada de forma contextualizada. Por exemplo: os verbos do passado podem ser trabalhados no texto biográfico de Carlos Drummond de Andrade. A grande dificuldade apontada pelos professores que escolheram esta proposta foi a adequação dos verbos no passado e a distinção entre 1ª e 3ª pessoa do singular. Nessa proposta, há também os professores que aproveitaram as aulas de leitura que fazem semanalmente na escola para utilizar os autores dos livros conhecidos pelos alunos.
De forma geral, essa primeira experiência com “Avançando na Prática” foi positiva, pois mesmo diante de tantas dificuldades no seu dia-a-dia, os professores mostraram-se empenhados e satisfeitos.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Registro Reflexivo - Unidades 9 e 10 - TP3
No dia 04 de maio, realizamos nossa primeira oficina com os cursistas de Língua Portuguesa. Eu estava apreensiva quanto à recepção e com receio de que nada fosse novidade para eles. Iniciamos o dia fazendo as apresentações, através de um cartaz contendo a seguinte afirmação: “Para construirmos uma escola de qualidade é necessário...”. Assim, cada professor foi inserindo uma palavra que simbolizava o que de mais importante há para construir uma escola de qualidade. O início foi tímido... Fizemos um fechamento para esse momento e cada formadora acrescentou algo que considerava importante. Eu salientei as palavras ‘parceria’ e ‘renovação’, pois nada se faz sem um corpo docente ativo no ambiente escolar e sem que haja mudanças. Para abrirmos o tema, colocamos no data show um slide ‘A águia e o homem’ que ilustra com dinamismo e impacto a importância da renovação, mesmo que, às vezes, seja um processo difícil e doloroso, ainda que necessário. A unidade 9 foi apresentada pela formadora Deise, que enriqueceu sua exposição com exemplos práticos do seu cotidiano e também retirados do Caderno de Teoria e Prática. No momento da explanação sobre a relação sociocomunicativa, foi entregue aos cursistas um texto para leitura e apreciação (Apuros de um analfabeto). Após o intervalo, iniciei a unidade 10, trouxe à discussão conteúdos relativos ao gênero literário e ao não-literário. Finalizei a apresentação com o gênero Cordel, trazendo para leitura um texto ‘Cordel adolescente, ó xente!’. Após as apresentações das unidades, solicitamos que no próximo encontro os cursistas tragam o seu relato de um ‘Avançando na Prática’. Posterirmente, dividimos a turma em grupos de séries afins para realizarem a ‘Proposta de Atividades’, que consta na parte III da Oficina. Os grupos apresentaram os seus trabalhos, mostraram empenho e desprendimento. Acredito que, além de enriquecedor, foi um momento de comprometimento e que contou com a maior participação dos cursistas, de forma nenhuma desmerecendo suas contribuições ao longo da oficina. Em uma das apresentações, surgiu o tema do próximo encontro (texto narrativo, descritivo, dissertativo). A formadora Deise, então, aproveitou a oportunidade e salientou o assunto da oficina seguinte. Depois de todos os trabalhos apresentados, sugerimos aos cursistas que poderíamos criar um banco de dados com as atividades planejadas e apresentadas nas oficinas. Talvez até seja interessante criar um blog com todas essas atividades. Isso ainda será discutido com todo o grupo. Por fim, colocamos um slide “É preciso saber viver” Roberto Carlos e Titãs. Todos cantaram juntos, foi muito agradável. Elogiamos muito nosso grupo, agradecemos a presença de todos e acreditamos que vai dar certo. Estamos muito empenhadas nesse processo e esperamos estar no caminho certo.
Obs. O tempo para cada momento da oficina não foi muito rígido. Observei, ao final, que os grupos são bem dinâmicos e fizeram a proposta de atividades rapidamente. Isto faz com que, para o próximo encontro, tenhamos preparadas outras atividades para esses momentos. Penso que daria para trabalhar os textos de referência.
Obs. O tempo para cada momento da oficina não foi muito rígido. Observei, ao final, que os grupos são bem dinâmicos e fizeram a proposta de atividades rapidamente. Isto faz com que, para o próximo encontro, tenhamos preparadas outras atividades para esses momentos. Penso que daria para trabalhar os textos de referência.
Assinar:
Postagens (Atom)